sábado, 15 de junho de 2019

MORO MANDOU DALLAGNOL FICAR COM 30% DAS DELAÇÕES, ISSO É GRAVE!

  Cada vez mais as peças do quebra cabeça da operação estranha jato, alguns a chamam de farsa jato, más por educação eu chamarei de lava jato. Cada vez mais, essas peças estão se juntando e estamos aos poucos chegando na verdade. Mais áudios envolvendo Moro e Dallagnol foram divulgados pelo the intercept Brasil onde Moro orienta Dallagnol a ficar com 30% de delação da empreiteira Odebrecht ; os juristas viram isso como grave, pois onde que foram para os outros 70% dos investigados?

  Outras fontes que divulgaram esse caso: The intercept, e a Uol notícias e também a rede Bandeirantes,  o vídeo sobre esse assunto vai está em meu Twitter:  @izequielescrit2  (não divulgamos aqui por motivos de direitos autorais seguindo as políticas e regras do youtuber.

   Moro não negou as conversas, porém disse não se lembrar, pois já fazem mais de 2 anos. Disse que queria ver as gravações, então isso significa que as conversas ocorreram sim e Moro possivelmente está preocupado com essas gravações. 

  Só uma observação: Contra Temer já existem gravações, contra Moro já tem as gravações, más contra Lula não existem gravações nem de áudio nem de vídeo e mesmo assim prenderam Lula, veja se não há diferença no tratamento da justiça. Temer está solto, Moro tem foro privilegiado, não pode responder se o foro ainda o defende. Será que Moro teria coragem de abandonar o cargo e o foro privilegiado e responder de cara limpa? Tenho certeza que Bolsonaro daria o emprego de volta para ele, então não tem desculpa de perder o foro privilegiado para ser investigado sobre esse assunto. 

  Num diálogo de 15 de dezembro de 2016, quando faltava um dia para serem concluídos os depoimentos de executivos da empreiteira, Deltan Dallagnol, procurador do MP (Ministério Público), listou o cargo de 372 políticos brasileiros na delação. Ele informou para o então juiz Moro que cerca de 30% dos casos eram de crimes de corrupção, 30% de caixa dois e 40%, de uma "zona cinzenta" a ser apurada, se vocês lembram bem, Moro disse algum tempo que caixa 2 não é tão grave assim. Na visão de Moro então os crimes de caixa 2 que somam 30% e os da zona cinzenta que já somam 40% não eram para serem investigados e sim apenas os 30% isso soa muito estranho e esquisito. 

  Em resposta, o então magistrado afirmou ser "melhor ficar com os 30 por cento iniciais". E justificou: "Muitos inimigos e que transcendem a capacidade institucional do MP e Judiciário. Pra mim isso não explica nada, pois deixar 70% dos investigados para lá não é correto. 

  ''Tem que investigar 100%, diz o então criminalista O presidente regional da Anacrim (Associação Nacional de Advocacia Criminal), Bruno Espiñera, disse que, mesmo para o Ministério Público, a lei não permite selecionar o que investigar e o que não investigar. Com relação ao Ministério Público, se há 100 envolvidos nos fatos, ele tem que investigar os 100. Não pode dizer que 70% tem político ou tem gente com poder grande e não deveria ter investigação''.... - 

 Como se trata então de um magistrado, que não é investigador, considera que a situação é "surreal". "É inominável em qualquer democracia. É assustador." O criminalista Marcelo Leal disse que "é preciso aprofundar a investigação para saber se houve seleção". "Se houve, é muito grave", disse. Além disso, "é a revelação de um juiz tratando com o Ministério Público sobre a estratégia de acusação". Para Leal, o então juiz "violou o princípio da indisponibilidade da ação penal, escolhendo quem denunciar e quem perdoar, numa atuação pessoal incompatível com o distanciamento que o cargo impõe".  





  O senhor criminalista e doutor em Direito Nélio Machado também reprova os diálogos. "Selecionar réu é desatender o princípio da obrigatoriedade da ação penal", disse ele. "É uma prática que pode ser contestada pelos meios judiciais. Ministério Público não pode escolher, delação não pode agir de forma seletiva. Isso vai descortinar uma investigação mais profunda e muitos dos que foram beatificados e canonizados vão ser colocados em sua perspectiva humana."

  O DIALOGO ENTRE MORO E DALLAGNOL DIA 15 DE DEZEMBRO DE 2016

Deltan - 16:01:03* - Caro, favor não passar pra frente: 

Deltan - 16:01:03* - Odebrecht (favor manter aqui): 9 presidentes (1 em exercício), 29 ministros (8 em exercício), 3 secretários federais, 34 senadores (21 em exercício), 82 deputados (41 em exercício), 63 governadores (11 em exercício), 17 deputados estaduais, 88 prefeitos e 15 vereadores 

Deltan - 16:01:03* - 62 deputados/senadores em exercício. Com governadores dá 73 

Deltan - 16:01:03* - 301 políticos na relação 

Deltan - 16:01:03* - Mais 72 políticos estrangeiros 

Deltan - 16:04:40 - brasileiros são políticos por cargo que OCUPA, OCUPOU oOU [sic] PARA O QUAL SE CANDIDATOU Deltan - 16:04:45 - por isso os 9 presidentes... - 

Moro - 17:22:10 - Tudo isso corrupção e lavagem ou muitos casos de cx2? 

Deltan - 17:25:21 - Para dizer, teria que olhar um a um. Não temos esse levantamento ainda. Intuitivamente, com base nas leituras e análises: 30% claramente propina: eles e nós reconhecemos 40% zona cinzenta: depende de diligências ou análises 30% claramente caixa 2 e nós concordamos 

Deltan - 17:51:34 - As doações via caixa 1 sem indícios de contrapartida não entram nisso. Ficam fora.

 Moro - 18:32:37 - Opinião: melhor ficar com os 30 por cento iniciais. Muitos inimigos e que transcendem a capacidade institucional do mp e judiciário. 

Moro - 18:32:46 - Reservado obviamente 

Deltan - 19:00:34 -   [sinal de positivo com as mãos].

 * O horário se repete pois são mensagens que Deltan encaminhou após receber de outra pessoa pelo Telegram. Fonte: The Intercept Brasil... 

 -Durante três dias, o site UOL pediu uma entrevista com o coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal do Paraná, Deltan Dallagnol. A assessoria de imprensa disse que ele não comentaria as conversas sobre a delação da Odebrecht e nem enviaria esclarecimentos por escrito.... 

O diálogo entre o então ex-juiz e o coordenador da força-tarefa sobre os 30% ocorreu na quinta-feira 15 de dezembro de 2016. No final do dia seguinte, todos os mais de 900 depoimentos dos 77 executivos haviam sido concluídos, de acordo com uma fonte do caso consultada pelo UOL. Como era juiz, e não investigador, não era função de Moro definir o eventual tamanho do resultado da colaboração da Odebrecht ou os crimes que seriam investigados. Além disso, o caso corria no STF, com o ministro Teori Zavascki, não na 13ª Vara Federal de Curitiba.... - 

  Eu já quero ver sua opinião aí nos comentários abaixo: Porque Moro se meteu em algo do ministério público e segundo the intercept incentivou Dallagnol investigar apenas 30% dos casos? 

 No meu próximo vídeo vou trazer a queda de braço entre Teori Zavascki e Moro na lava jato.


* O horário se repete pois são mensagens que Deltan encaminhou após receber de outra pessoa pelo Telegram. Fonte: The Intercept Brasil... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/06/15/sergio-moro-telegram-lista-politicos-delacao-odebrecht.htm?cmpid=copiaecola


 
Num diálogo de 15 de dezembro de 2016, quando faltava um dia para serem concluídos os depoimentos de executivos da empreiteira, Deltan Dallagnol, procurador do MP (Ministério Público), listou o cargo de 372 políticos brasileiros na delação. Ele informou para o então juiz Moro que cerca de 30% dos casos eram de crimes de corrupção, 30% de caixa dois e 40%, de uma "zona cinzenta" a ser apurada.... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/06/15/sergio-moro-telegram-lista-politicos-delacao-odebrecht.htm?cmpid=copiaecola

  

Nenhum comentário:

Postar um comentário