sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Vox: rejeição a Bolsonaro vai a 40% e maioria dos brasileiros defende um novo julgamento para Lula

  Em uma nova pesquisa Vox Populi revelou a dimensão do estrago causado pela eleição de Jair Bolsonaro, que só é presidente em razão da exclusão do ex-presidente Lula do processo eleitoral de 2018. Enquanto a rejeição a Bolsonaro saltou de 26% para 40%, a maioria dos brasileiros (53%) já defende um novo julgamento para o ex-presidente em razão das revelações da Vaza Jato, o jogo está mudando em favor de Lula.

  
Entre abril e agosto deste mesmo ano, a avaliação negativa de  Jair Bolsonaro como presidente saltou de 26% para 40% dos eleitores consultados em pesquisa nacional Vox Populi, enquanto a aprovação caiu de 26% para 23%, junto a uma queda de 39% para 35% dos que consideram seu desempenho “regular”. Apenas 2% não responderam à questão. A reprovação representa a soma dos que consideram o desempenho “ruim” (13%) e “péssimo” (27%, ou mais de um quarto dos pesquisados), enquanto a aprovação soma apenas 18% de “bom” e 5% de “ótimo”.

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE BOLSONARO

ÓTIMO = 5%

BOM = 18% 

REGULAR = 35% 

RUIM = 13% 

PÉSSIMO = 27% 

NS,NR = 2% 
 
A reprovação se dar à maneira como Bolsonaro faz política, às ideias que defende e o modo como se relaciona com as pessoas e os opositores, o chamado “bolsonarismo”, aumentou de 30% para 47%, ou quase metade dos pesquisados. A aprovação ao “bolsonarismo” despencou de 30 para 23% no mesmo período, enquanto os que se consideram “neutros” nessa questão passaram de 30% para 27%. Só 4% não responderam à questão. E Lula continua sendo o melhor presidente para 50% das pessoas.
A queda expressiva da avaliação do desempenho de Bolsonaro verifica-se em todas as regiões e segmentos de sexo, idade, renda, escolaridade e religião, segundo o levantamento que ouviu 1.987 pessoas em 119 municípios entre 23 e 26 de agosto. A pesquisa, tem margem de erro de 2,2% e capta os impactos da aprovação da reforma da Previdência na Câmara, a crise das queimadas na Amazônia e os ataques do presidente aos governadores do Nordeste.
O pior desempenho do presidente se verifica no Nordeste (47% de negativo, 18% positivo e 32% regular), seguido do Sudeste (37%, 27% e 34%, respectivamente) e Norte (35%, 22% e 4!%). No Sul há praticamente um empate (29%, 32%, 34%). A reprovação a Bolsonaro entre homens cresceu de 29% para 35% e, entre mulheres, de 31% para 44%. Entre jovens, saltou de 29% para 40%; entre adultos, de 26% para 41%, e cresceu de 29% para 33% entre pessoas de idade madura.


A reprovação então cresceu de 34% para 40% entre pessoas com ensino fundamental, de 26% para 39% entre as com ensino médio, e de 28% para 39% no ensino superior, tornando-se praticamente igual em todos os níveis de escolaridade. Entre pessoas de baixa renda saltou de 32% para 43%; na faixa de renda média, de 27% para 37%, e de 23% para 36% na renda alta. Entre os que se declaram católicos, a reprovação saltou de 33% para 42%. Entre os que se declaram evangélicos, a reprovação aumentou de 21% para 31%, empatando com a aprovação, que variou de 29% para 31%, com queda de 42% para 36% no “regular”.
Entre abril e junho, foi de 57% para 59% a percepção de que “o Brasil está no caminho errado”, enquanto passou de 33% para 31% a opinião de que o país está “no caminho certo”, com 10% que não responderam ou não sabem. 52% se declaram insatisfeitos em relação ao Brasil e 15% estão “muito insatisfeitos”, somando 67% de insatisfação, número semelhante aos 70% de abril. Os que se dizem satisfeitos são 29% e os “muito satisfeitos” são 2%, somando 31% (29% em abril).


Bolsonaro versus Lula

Comparando o governo atual e os outros anteriores, para 62% das pessoas o governo do ex-presidente Lula foi o que teve as “melhores condições de vida: emprego, maior renda, menor inflação etc.” Apenas 5% consideram que Bolsonaro proporciona melhores condições de vida. Lula é considerado o melhor, por esse critério, até entre eleitores de Bolsonaro (32% contra 16% que dizem que o melhor governo é o atual). Para 50%, Lula é o melhor presidente que o país já teve. Seu governo foi positivo para 62%, regular para 23% e negativo para apenas 13%.
A Vox perguntou qual o sentimento “como pessoa” em relação a Lula, Bolsonaro e FHC. 30% disseram “gostar muito” de Lula, 11% de Bolsonaro e 5% de FHC. 23% disseram gostar “um pouco” de Lula, 20% de Bolsonaro e 18% de FHC. 22% “não gostam nem desgostam”de Lula, 24% de Bolsonaro e 38% de FHC. Os que “não gostam mas não chegam a detestar” Lula são 16%; de Bolsonaro, 23%, e de FHC, 17%. E os que dizem que “detestam, não gostam de jeito nenhum” de Lula são 8%; de Bolsonaro, 21%, e de FHC, 16%.
Em relação à pesquisa de abril, o percentual dos que gostam (muito + um pouco) de Lula como pessoa cresceu de 48% para 53%, o dos que não gostam nem desgostam passou de 26% para 23%, e o dos que não gostam (não chegam a detestar + detestam) permaneceu em 23%. Os que detestam ou não gostam de Bolsonaro como pessoa saltaram de 28% para 44%, os neutros caíram de 33% para 24% e os que gostam muito ou um pouco passaram de 18% para 30%.


Novo julgamento para Lula

A pesquisa também conseguiu captar o sentimento da população sobre os diálogos entre Sérgio Moro e os procuradores da Lava Jato, revelados pelo site The Intercept Brasil e outros veículos desde 9 de julho. Apesar da censura da Rede Globo, 53% disseram ter tomado conhecimento dos diálogos em que Moro orienta a ação dos procuradores e revelam outras irregularidades proibidas por lei. Para 47% das pessoas pesquisadas, “Moro agiu de forma incorreta”, enquanto para 26% ele “agiu corretamente”, e 27% não sabem ou responderam à questão.


 Lula tem direito a um novo processo e julgamento sem irregularidades = 53% 

Deve se mantida a sentença atual de Lula e ele deve continuar preso = 35% 

NS,NR = 12% 


Com base no que a imprensa divulgou, a Vox perguntou se Lula “deveria ter direito a um novo processo sem irregularidades, para que seja averiguado se ele cometeu ou não algum crime; ou a sentença deve ser mantida e ele continuar preso?”. 53% responderam que Lula “tem direito a um novo processo e um julgamento sem irregularidades”, enquanto 35% disseram que “deve ser mantida a sentença atual e ele deve continuar preso”. 12% não souberam ou não responderam.
“E, queremos  sua opinião, o que o STF deveria fazer: anular a condenação e mandar soltar o Lula, abrindo um novo processo; ou manter a condenação e a prisão dele”, perguntou a Vox Populi. 47% responderam que o STF deve “anular a condenação e mandar soltar o Lula, enquanto 37% disseram que o STF deve “manter a condenação e a prisão de Lula”. 15% não responderam ou não souberam.
A Vox voltou a perguntar se a condenação e a prisão de Lula ocorreram por motivos políticos ou se foi um processo normal. O número de pessoas que dizem que a condenação foi política cresceu de 55% para 58% em relação à pesquisa feita em abril. Os que consideram a condenação normal caiu de 37% para 34% no mesmo período, permanecendo iguais os 8% que não responderam ou não souberam.
A avaliação de que Lula “cometeu erros, mas fez muito mais coisas certas pelo povo e pelo Brasil” passou de 65% em abril para 68% em agosto, enquanto passou de 30% para 28% o percentual dos que dizem que o ex-presidente “errou muito mais do acertou”.
Em anexo, as tabelas com as perguntas sobre a situação do país, as avaliações sobre Bolsonaro, Lula e a prisão do ex-presidente. 

Canal izequielescritor  o canal democrático de esquerda onde respeitamos todas as opiniões desde que não hajam ofensas.






Glenn: Jornal Nacional atuava quase como parceiro de Moro e da Lava Jato

    Glenn Greenwald disse em entrevista a Juca Kfouri no programa Entre Vistas, da TVT, que o Jornal Nacional atuava, antes dos diálogos vazados pelo The Intercept Brasil, quase como que parceiro da Lava Jato e de Sergio Moro. "Obviamente, a grande mídia estava como uma aliada do Sergio Moro e da Lava Jato nos últimos anos, não só por ideologia, mas também porque o modelo do lucro da mídia brasileira era receber vazamentos da força-tarefa da Lava Jato sem gastar com nenhum recorte, sem fazer investigações", analisou...

"Então o Jornal Nacional recebia vazamentos da força-tarefa da Lava Jato, o [apresentador William] Bonner anunciava que tinha uma notícia muito importante sobre corrupção, com uma audiência enorme, e a Globo lucrava muito sem fazer jornalismo. O papel da grande mídia no Brasil era quase como parceiro da Lava Jato e do Sergio Moro", disse Glenn. Para o jornalista, a situação só mudou quando o The Intercept Brasil procurou as mídias tradicionais, divulgando informações exclusivas, para informar o que o site estava descobrindo através das mensagens vazadas. "Nossa estratégia, então, foi convidar a grande mídia para ter acesso ao nosso jornalismo, para reportar junto com a gente.  Acho que sem a nossa estratégia, sem envolver todos conosco, não seria assim."

Glenn analisa que a imagem de Moro foi construída durante os últimos anos "sem desafio, como um herói", mas as consequências dos diálogos vazados são graves para o atual Ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro. "Muitos aliados deles na mídia disseram, depois de apenas uma semana, que as acusações eram muito graves e que ele deveria renunciar ao seu cargo público", lembra o editor. "Uma aliada importante, a revista Veja, que ficou cinco anos o aplaudindo, quase pediu desculpas para o público pela imagem que eles construíram. E, agora, a Veja é nossa parceira jornalística''

"Se alguém tivesse dito para mim há três meses que eu seria parceiro da Veja, denunciando Moro, eu acreditaria que essa pessoa era quase louca. Podemos ver que o tamanho de Moro é muito menor no Brasil e a opinião pública no trabalho da força-tarefa da Lava Jato mudou radicalmente após as reportagens." O jornalista acredita que seu trabalho vem mudando o pensamento dos brasileiros sobre o ministro, como aconteceu quando ele se juntou a Edward Snowden para revelar programas secretos de vigilância global dos Estados Unidos....

"Depois de dois meses, Moro ainda é o ministro da justiça. Mas ele é uma figura muito mais fraca, igual o Deltan Dallagnol [coordenador da Lava Jato]. Eu acho que essas mudanças são sutis, mas geralmente mudanças importantes acontecem com o tempo e de forma sutil".... -

FHC

O Jornalista Gleen ainda analisa que, dentre as várias reportagens divulgadas pela The Intercept, a que ele sentiu que não recebeu o valor devido foi relacionada a Fernando Henrique Cardoso. "Conseguimos mostrar que o Moro mandou que o ex-presidente fosse protegido, porque ele é um aliado importante. Isso para mim é um crime, escolhendo que vai processar e quem vai ser protegido porque é o seu aliado." Glenn afirma que "ainda há muito mais para reportar" sobre este caso, e salienta que a situação do ex-presidente e do Lula são semelhantes. "Já mostramos isso, que eles tinham uma obsessão condenando o Lula, mas ao mesmo tempo querendo proteger FHC, mesmo com integrantes da integrantes da Lava Jato falando que acusações contra o instituto do FHC eram quase iguais às do Lula."... 

Então fica bem complexo esse caso, perseguindo o Lula e protegendo o Fernando Henrique.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Estudiosos dizem que o capitalismo como conhecemos está acabando.

   É um grande alerta a governos e economistas: estamos em meio a uma transformação do modelo econômico cujo pano de fundo é o esgotamento dos recursos e as mudanças climáticas. De alguma maneira, estamos assistindo ao fim do capitalismo como o conhecemos. Essa é a conclusão de um grupo de especialistas finlandeses em um estudo pedido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para contextualizar seu relatório mundial sobre desenvolvimento sustentável.... -

"O capitalismo como o conhecemos depende de energia barata. E esse é o motor ou facilitador do crescimento que vimos nos últimos 100, 150 ou 200 anos, basicamente", explica o economista Paavo Järvensivu, integrante do centro de pesquisas finlandês BIOS e um dos autores do estudo, à BBC News Mundo. Agora, diz ele, estamos entrando em outra etapa. "A era da energia barata está chegando ao fim, e, se não tivermos essa energia barata, já não poderemos ter esse tipo de capitalismo."... -
Um momento de transição Por causa das mudanças climáticas, pela primeira vez na história da humanidade as economias estão tendo que recorrer a fontes de energia menos eficientes que requerem "mais esforço e não menos" para serem produzidas, afirmam os cientistas no estudo. "É preciso um grande esforço para cortar nossa dependência dos combustíveis fósseis", diz Järvensivu. O informe da BIOS sinaliza que a dimensão energética da economia tem sido ignorada quase por completo em muitos países ricos. Os governantes seguem pensando que podem mitigar o efeito das mudanças climáticas e se adaptar com o sistema existente....

Segundo ele, muitos governos simplesmente mudam "um pouco as regras", introduzindo, por exemplo, "modestos" impostos sobre o carbono, a fim de desincentivar a emissão de poluentes. Mas para Järvensivu e seus colegas do BIOS, o mercado já não é suficiente para proporcionar soluções, e os Estados devem assumir o papel de protagonistas. Outros grupos de cientistas e de estudiosos ambientalistas concordam que há necessidade de um compromisso político mais profundo. Grande parte do problema, segundo o estudo do BIOS, é que as teorias econômicas dominantes hoje foram desenvolvidas na era da abundância energética e, portanto, as políticas econômicas relacionadas a elas se baseiam no pressuposto de crescimento energético. Portanto, "tais teorias e modelos são inadequados para explicar o momento atual"

Reconstrução ecológica Para explicar as exigências desse novo modelo econômico, Järvensivu recorre a um momento histórico. "No período após a Segunda Guerra Mundial, as sociedades reconstruíram suas infraestruturas e práticas; agora, precisamos de algo similar para que nossas economias e práticas possam funcionar sem combustíveis fósseis." E, como naquela época, não há muito tempo para conseguir isso. "Temos entre 15 e 30 anos para reconstruir a infraestrutura. Se o que queremos é manter as condições para a vida humana, o objetivo já não pode ser um 'crescimento abstrato do PIB (Produto Interno Bruto)'", diz o economista. "Temos que começar a ver quais são as tarefas concretas.
 por exemplo, como vamos reconstruir nossos sistemas de energia e de transporte. E os governos devem descobrir como organizar a economia para cumprir essas metas." Segundo o estudo, é necessário transformar as formas como produzimos e consumimos energia, transporte, alimentos e moradia. "O resultado deve ser uma produção e um consumo com oportunidades decentes para uma boa vida, que ao mesmo tempo reduzam drasticamente a carga sobre os ecossistemas naturais."

Por exemplo, de acordo com esse grupo de estudiosos, as cidades deverão ter um sistema de transporte majoritariamente elétrico. Em relação à forma como produzimos e consumimos alimentos, o estudo diz que devemos "caminhar em direção a uma dieta baseada em plantas".... -

'Algo diferente' Para Järvensivu e seus colegas, os Estados e governos são os únicos atores "com legitimidade e capacidade" para tocar essa série de mudanças, porque "obviamente isso precisa de algum tipo de planejamento e coordenação e também um financiamento que não estamos vendo agora".... -

De qualquer forma, se considerarmos a maior potência econômica do mundo, os Estados Unidos, o governo de Donald Trump não só não está destinando recursos para concretizar essa transição e reconstrução ecológica como está insistindo em formas de energia altamente poluentes, como a indústria de carbono. Em algumas ocasiões, inclusive colocou em xeque a existência das mudanças climáticas. O economista considera que a chegada desses tipos de governos ao poder, que negam os efeitos das mudanças climáticas, se deve, em parte, ao fato de os "partidos progressistas não terem proporcionado respostas suficientemente boas para resolver os problemas de desigualdade e ambientais". "Portanto houve mais espaço para movimentos populistas que oferecem soluções fáceis e que, na realidade, não são soluções."... -


É um grande alerta a governos e economistas: estamos em meio a uma transformação do modelo econômico cujo pano de fundo é o esgotamento dos recursos e as mudanças climáticas. De alguma maneira, estamos assistindo ao fim do capitalismo como o conhecemos. Essa é a conclusão de um grupo de especialistas finlandeses em um estudo pedido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para contextualizar seu relatório mundial sobre desenvolvimento sustentável.... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/bbc/2019/08/25/por-que-alguns-estudiosos-dizem-que-o-capitalismo-como-conhecemos-esta-chegando-ao-fim.htm?cmpid=copiaecola

Procuradora da Lava Jato pede desculpas a Lula por ironizar morte de Dona Marisa

  A senhora procuradora Jerusa Viecili, da Força-Tarefa da Operação Lava Jato lá em Curitiba, publicou um pedido de desculpas ao ex-presidente Lula do (PT) em suas redes sociais na noite de ontem. "Errei. E minha consciência me leva a fazer o correto: pedir desculpas à pessoa diretamente afetada, o ex-presidente Lula", escreveu a procuradora na noite de ontem em seu Twitter.... 
 Ela foi uma das citadas na reportagem do UOL que mostrou que membros do Ministério Público Federal ironizaram a morte da esposa de Lula, Marisa Letícia, em 2017, e os pedidos do ex-presidente para ir aos enterros de familiares que morreram neste ano. Apesar de o perfil da procuradora não ter o selo de verificação do Twitter, publicações de sua conta já foram compartilhadas por Deltan Dallagnol, coordenador da Força-Tarefa no Paraná. Jerusa: "Uma mensagem não autentica todo o conjunto" Cerca de uma hora e meia depois da postagem, a procuradora voltou ao Twitter e disse que "uma mensagem não autentica todo o conjunto" e que "a existência de mensagens verdadeiras não afasta o fato de que as mensagens são fruto de crime e têm sido descontextualizadas ou deturpadas para fazer falsas acusações" Isso não isenta o deboche feito com entes queridos, principalmente uma criança que foi o caso do netinho de Lula.

"Os procuradores da Lava Jato nunca negaram que há mensagens verdadeiras, exatamente porque foram efetivamente hackeados. Contudo, não é possível saber exatamente o quanto está correto, porque é impossível recordar de detalhes de 1 milhão de mensagens em 5 anos intensos", complementou.... -

A posição dos procuradores da Lava Jato, desde as primeiras mensagens divulgadas, tem sido a de questionar a autenticidade dos conteúdos vazados. Colocar em dúvida a veracidade das mensagens e citar a obtenção ilegal das conversas vêm sendo as principais estratégias da força-tarefa. Procurada para comentar a matéria publicada ontem de manhã pelo UOL, a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba dissera que não poderia se manifestar sem ter acesso total às conversas. "Querem que fique para o enterro?"...

A reportagem publicada , em parceria com o The Intercept Brasil, mostra comentários jocosos dos membros da Lava Jato sobre a morte da ex-primeira-dama e os pedidos de Lula para deixar a cadeia e ir aos enterros do irmão Vavá e do neto Arthur. Em uma das conversas, de 3 de de fevereiro de 2017, Jerusa escreveu "Querem que eu fique pro enterro?" e colocou um emoji sorrindo logo depois de outro procurador, Julio Noronha, publicar notícia sobre a morte de Marisa.... -

  Já Em outra conversa, de 1º de março deste mesmo ano, a procuradora compartilha com os colegas matéria sobre a morte de Arthur e escreve: "preparem para nova novela dá ida ao velório" Gente que falta de humanidade rir dos mortos.

Lula manifesta "repulsa" Lula afirmou, na tarde de ontem, que recebeu com "extrema indignação" e "repulsa" as mensagens jocosas divulgas nesta manhã. Por meio de nota enviada ao UOL o ex-presidente disse que os procuradores "referem-se de forma debochada e até desumana" às mortes de seus entes queridos. Ele afirma ter recebido as revelações da reportagem com "extrema indignação". "Foi com extrema indignação, com repulsa mesmo, que tomei conhecimento dos diálogos em que procuradores da Lava Jato referem-se de forma debochada e até desumana às perdas de entes queridos que sofri nos anos recentes: minha esposa Marisa, meu irmão Vavá e meu netinho Arthur". O ex-presidente afirmou. ainda que esta terça-feira (27) foi "um dos momentos mais tristes" na prisão. Lula disse não imaginar até então que "o ódio que nutriam" contra ele "chegasse a esse ponto". "Mas não imaginava que o ódio que nutriam contra mim, contra o meu partido e meus companheiros, chegasse a esse ponto: tratar seres humanos com tanto desprezo, como se não tivessem direito, no mínimo, ao respeito na hora da morte. Será que eles se consideram tão superiores que podem se colocar acima da humanidade, como se colocam acima da lei?", afirmou. 

 STF o que estão esperando para inocentar Lula? Em todos os casos, com essa declaração e afirmação da procuradora, fica claro que houve parcialidade e interesse pessoal nesse caso contra Lula. 
A procuradora Jerusa Viecili, da Força-Tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, publicou um pedido de desculpas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em suas redes sociais na noite de hoje. "Errei. E minha consciência me leva a fazer o correto: pedir desculpas à pessoa diretamente afetada, o ex-presidente Lula", escreveu a procuradora na noite de hoje em seu Twitter.... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/08/27/procuradora-da-lava-jato-pede-desculpas-a-lula-por-ironizar-morte-de-marisa.htm?cmpid=copiaecola
A procuradora Jerusa Viecili, da Força-Tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, publicou um pedido de desculpas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em suas redes sociais na noite de hoje. "Errei. E minha consciência me leva a fazer o correto: pedir desculpas à pessoa diretamente afetada, o ex-presidente Lula", escreveu a procuradora na noite de hoje em seu Twitter.... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/08/27/procuradora-da-lava-jato-pede-desculpas-a-lula-por-ironizar-morte-de-marisa.htm?cmpid=copiaecola

domingo, 25 de agosto de 2019

Acusação de Lula é confirmada: fazendeiros bolsonaristas incendeiam a Amazônia

   Acusação feita por Lula em sua entrevista à TV 247 está confirmada: Os fazendeiros bolsonaristas responsáveis por incêndios que devastam a floresta amazônica há pelo menos duas semanas. Um grupo de 70 ruralistas articularam em grupos de WhatsApp o "Dia do Fogo" na região de Altamira, no Pará, no dia 10 de agosto. É esta a região que lidera o número de incêndios e desmatamentos no Brasil. A sequência de incêndios criminosos foi marcado para mostrar apoio às ideias de Bolsonaro de acabar com a fiscalização do Ibama e conseguir perdão das multas pelas inúmeros infrações cometidas pelos ruralistas ao Meio Ambiente. Isso é uma tristeza aos nossos animais e florestas. 


A revelação foi da revista o Globo Rural, em reportagem do jornalista Ivaci Matias, que escreveu diretamente de Cachoeira da Serra, o distrito de Altamira que concentra os ruralistas bem mais agressivos na ocupação das terras, combate aos sem terra e pequenos agricultores e maiores taxas de devastação do Estado, um dos mais castigados pela ação predatória. O que acontece em Altamira desde 10 de agosto, segundo o jornalista, é "a maior queimada da história do Pará". Um verdadeiro absurdo.
A reportagem confirma a percepção que levou Lula a apontar os ruralistas da base de Bolsonaro como responsáveis por esses incêndios. Lula chegou a essa conclusão em pouco tempo "É só pegar fotografias de satélites, saber quem é o proprietário de terra que está queimando e ir atrás do proprietário da terra para saber quem botou fogo. Se o dono da terra não reclamou, não foi à polícia dar queixa de que teve incêndio na terra dele, é porque foi ele quem botou fogo", disse Lula à TV 247 na última quinta-feira (22).
Segundo a reportagem, a pedido do Ministério Público de Novo Progresso, o Delegado Daniel Mattos Pereira, da Polícia Civil, já ouviu algumas pessoas ligadas ao “Dia do Fogo”, até agora ninguém foi preso. 

Pegos em flagrante, os ruralistas utilizam a mesma estratégia de Bolsonaro, que chegou a acusas as ONGs pelos incêndios. Segundo o jornalista Ivaci Matias, os fazendeiros da região acusam o  ICMBio [a sigla se refere ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade], autarquia federal que é a polícia ambiental para a proteção da biodiversidade em todo o Brasil. O órgão é visto pelos ruralistas como seu inimigo e tem sido alvo de toda sorte de intervenções e desestruturação pelo ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro, Ricardo Salles.
A acusação dos ruralistas é tão inverossímil como a de Bolsonaro, mas eles contam com a máquina de fake news do bolsonarismo para fazer prevalecer sua versão. Ambos, Bolsonaro e sua base rural, não devem ter sucesso desta vez. 
A acusação de Lula agora está comprovada. Da cadeia, ele apontou para os culpados. Lula como sempre mostrando que é muito mais inteligente e competente para resolver problemas em tão pouco tempo, libera o homem que o home da jeito. Lula livre.



 

sábado, 24 de agosto de 2019

Lambedor de sorvete” é procurado após divulgar vídeo na web nos Estados Unidos

   Uma atitude estranha e nojenta parece ter virado mania entre os norte-americanos. Já é a terceira vez que polícia procura por um “lambedor de sorvete”. A prática consiste em ir a supermercados, abrir potes de sorvete nas geladeiras, lambê-los e devolvê-los para o lugar. Dessa vez, o caso ocorreu em Port Arthur, 

 D’Adrien Anderson está sendo procurado após divulgar um vídeo na sua conta do Facebook e no Instagram cometendo o crime. “Eu amo seus sorvetes Blue Bell. Por favor, não me proíba de comprá-los. Me desculpe”, escreveu o rapaz. Nos perfis das redes sociais, é possível ver que ele filma uma série de “pegadinhas” para poder se divertir.

 
Segundo informou a polícia, D’Adrien poderá ser indiciado por delito contra a propriedade e pode pegar até 1 ano de detenção, além de pagar uma multa de US$ 4 mil. O mercado jogou fora o pote de sorvete e vai cobrar a conta do “comediante”.




DUDU CAMARGO FALA SOBRE A SITUAÇÃO DE RACHEL SHEHERAZADE NO SBT

  O apresentador Dudu Camargo decidiu falar sobre a situação de Rachel Sheherazade dentro do SBT, após seus comentários polêmicos envolvendo o presidente Jair Bolsonaro do  (PSL). O apresentador do “Primeiro Impacto” revelou que o caso respingou no Jornalismo da emissora.

  
 “Isso resvala em todo o jornalismo, em todos os companheiros dela. Eu, por exemplo, quando eu vou na rua, o pessoal fala: ‘A Rachel comentou sobre o pessoal da segurança pública, mas é complicado’. Chega pra gente o povo revoltado com a opinião da Rachel”, disse o “queridinho” do dono da emissora ao “TV Fama”, da RedeTV!.

  
“É claro que quando você expõe sua opinião vai ter gente que vai gostar e outros que não vão gostar. Com os comentários dela, ela acaba se tornando uma pessoa polêmica, mas ela é muito competente. Silvio Santos é muito justo e isso não vai acontecer [demissão] com a Rachel. Agora vamos ver se o contrato dela vai ser renovado”, acrescentou ele.


  Depois, Dudu contou que a âncora do “SBT Brasil” tem sido sondada por outras emissoras: “O que eu sei e posso adiantar em primeira mão é que houve uma sondagem da CNN com a Rachel”.
Ainda nessa entrevista, o apresentador falou que tem liberdade dentro do canal e lembrou de uma conversa que teve com Silvio Santos, quando ele ordenou para que não comentasse sobre política. O estranho é ter liberdade e não poder falar sobre política.

 
“Em uma outra época, o Silvio chegou e falou ‘nossa a Raquel acaba falando demais’, não se mete, Dudu, em política. O resto vai em frente”, lembrou ele sobre o conselho que ganhou.