O diretor Alexandre Lydia diz que investigação ordenada pelo ministro da Justiça o motivou a transformar o curta-metragem 'Operação Lula Livre' em uma série
O diretor Alexandre Barata Lydia recebeu ameaças de morte e se tornou alvo de inquérito da polícia federal após produzir um curta-metragem de ficção em que retratava o sequestro da filha do ministro da Justiça e ex juiz Sergio Moro em troca da liberdade do ex-presidente Lula;
Agora, com um advogado contratado, Lydia diz que a polêmica em torno do
filme o inspirou a trabalhar em uma sequência. Ele planeja filmar um
segundo curta-metragem em outubro para divulgá-lo em 15 de novembro, dia
da Proclamação da República.
O primeiro curta-metragem, com o nome Operação Lula livre contava a
história de um casal de guerrilheiros que sequestra a filha do ministro
“Célio Mauro” para exigir a liberdade do ex-presidente “Luiz Jararaca
da Silva”. Moro tem um casal de filhos adolescentes. À PF, ele solicitou
uma investigação para apurar se Lydia praticou ameaça e apologia ao
crime.
Após a abertura do inquérito, Lydia afirmou a revista VEJA que estava
“apavorado” com a devassa que a PF poderia fazer em sua vida. Vinte dias
após a primeira conversa, o diretor disse que não recebeu nenhum
contato oficial dos investigadores.
Lydia está sendo defendido pelo advogado Reinaldo Santos de Almeida. Ele
estuda quais medidas tomará contra pessoas que enviaram ameaças a sua
família em redes sociais. Em uma das mensagens, um homem chega a citar
os nomes dos três filhos de Lydia. “Vamos fazer um filme com eles
também, só que será bem real. Comédia é o que vai acontecer com os seus
filhos”, diz o texto. O diretor afirma que alterou o número de seus
telefones após receber ligações ameaçadoras.
A exposição na internet fez com que a atriz Paula Muricy, que interpretou a filha de Moro no curta-metragem, desistisse de participar da sequência do filme. Ela será substituída por Carol Marques. Já os atores que fizeram o papel dos guerrilheiros estarão mais uma vez na produção, dessa vez como o ex-juiz Moro e sua mulher. Uma pena que vão trocar a atriz que interpretava a filha de Moro, pois geralmente é sempre bom manter os mesmos atores.
O próximo filme de Lydia mostrará a filha de Moro retornando para casa após o sequestro. O roteiro é inspirado na teoria da conspiração que coloca o ex-juiz como um agente da CIA (o serviço secreto dos EUA) que tinha a missão de interferir na eleição brasileira ao prender o ex-presidente Lula. Ao descobrir a trama, a filha de Moro denuncia o próprio pai à imprensa e adere à campanha pela liberdade do petista.
“Eles não têm nada legal contra mim a partir do filme. Se queriam me
intimidar, conseguiram o efeito contrário”, disse Lydia, que promete
trabalhar nos roteiros de mais dois curtas-metragens de temática crítica
ao governo Bolsonaro.
O diretor havia retirado o curta-metragem do YouTube, mas decidiu
publicá-lo novamente após se consultar com seu advogado. O filme tem
mais de 220 mil visualizações, com 1,5 mil reações positivas e 20 mil
manifestações negativas. Segundo a descrição do vídeo, a produção ridiculariza e repudia a luta armada.
Procurada, a PF informou que “não se manifesta sobre eventuais investigações em andamento”. O Ministério da Justiça não respondeu aos questionamentos.
Realmente o filme é só um roteiro de ficção e não tem nada real ou apologia a nenhum tipo de ato. Isso seria censura proibir o filme de curta metragem com uma ficção no roteiro.
A exposição na internet fez com que a atriz Paula Muricy, que interpretou a filha de Moro no curta-metragem, desistisse de participar da sequência do filme. Ela será substituída por Carol Marques. Já os atores que fizeram o papel dos guerrilheiros estarão mais uma vez na produção, dessa vez como o ex-juiz Moro e sua mulher. Uma pena que vão trocar a atriz que interpretava a filha de Moro, pois geralmente é sempre bom manter os mesmos atores.
O próximo filme de Lydia mostrará a filha de Moro retornando para casa após o sequestro. O roteiro é inspirado na teoria da conspiração que coloca o ex-juiz como um agente da CIA (o serviço secreto dos EUA) que tinha a missão de interferir na eleição brasileira ao prender o ex-presidente Lula. Ao descobrir a trama, a filha de Moro denuncia o próprio pai à imprensa e adere à campanha pela liberdade do petista.
Realmente o filme é só um roteiro de ficção e não tem nada real ou apologia a nenhum tipo de ato. Isso seria censura proibir o filme de curta metragem com uma ficção no roteiro.
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