sábado, 14 de dezembro de 2019

Aluno se recusa a receber prova das mão da professora e é acusado de racismo aluno se defende e diz que foi por causa de energia sensitiva.

  Iremos mostrar aqui as duas versões, a da professora que sofreu racismo e a do aluno que foi acusado de racismo. 
  Não estamos do lado de ninguém aqui, e sim saber a verdade sobre esse caso. Quem estiver errado deve pagar diante da lei, racismo é crime previsto na constituição, más se a professora não puder provar aí o jogo muda, o aluno  também fez uma denúncia por injúria já que a professora o acusou de racismo, ela acusou e não usou suposição ou dúvida. A polícia e a justiça irá mostrar quem de fato está com a razão.  Injúria também é crime previsto na constituição.  Danilo contou a polícia que semanas antes passou pelo mesmo caso, só que as professoras eram brancas e por isso não teve problema nenhum, ele não pegou as coisas diretamente das mãos dessas professoras brancas, agora tem que achar essas professoras e saber se elas confirmam a história de Danilo ou não.

  
  A professora Isabel Cristina acusou Danilo Araújo de racismo por ele não querer receber a prova diretamente das mãos da professora, a professora insiste e diz que não tem nenhuma doença, más Danilo prefere que ela coloque em cima da mesa para que ele possa pegar, os alunos filmaram tudo e contaram que isso já tinha acontecido também com outros alunos e outras pessoas que também eram negras. 


   De acordo com informações da polícia, na denúncia da professora Isabel Cristina Ferreira dos Reis consta que Danilo Araújo se recusou a receber a prova da mão dela, porque ela é negra. O caso aconteceu na noite de segunda-feira (9), no Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL).

 
O vídeo mostra o momento em que Danilo Araújo de Góis se recusa a pegar uma avaliação das mãos da professora. Na mesma hora, a coordenadora do curso chega ao local e a docente tenta fazer a entrega da prova pela segunda vez, mas o jovem recusa mais uma vez.  


 
"Então, eu acho que a gente, eu como coordenadora do colegiado do curso de história, aqui diante de membros do colegiado, convido o estudante que saia da sala. Peço aos colegas que se colocarem à disposição, nós vamos convocar vocês para servir como testemunhas", diz a coordenadora do curso. 


  
  O estudante  denunciado por racismo dentro do campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia  foi ouvido pela Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (12), na Central de Flagrantes, em Salvador. Conforme o delegado João Mateus, que investiga o caso, o suspeito disse que não pegou a prova da mão da professora por “questão de energia”. 


  
Em entrevista ao G1, o delegado informou que Danilo Araújo de Góis disse, durante o depoimento, que o caso não passou de um "mal-entendido" e que ele não costuma pegar objetos na mão de pessoas desconhecidas por "questões particulares em relação a religião". 


  
“Ele se predispôs a ser ouvido e, na verdade, ele negou ter praticado a atitude racista e disse que não passou de um mal-entendido, porque ele é uma pessoa sensitiva, ele tem algumas questões particulares em relação a religião dele, que ele lê muito a bíblia e lê muito cânticos e ele tem uma hipersensibilidade”, disse o delegado. 


  
“Ele disse que se sente mal se aproximando de qualquer pessoa, então evita entrar em contato e pegar coisas das mãos de quem ele não conhece e tocar em pessoas que ele não conhece, porque ele se sente mal muitas vezes quando faz isso”, concluiu o delegado João Mateus. 


   
Ainda segundo o delegado, o estudante Danilo Góis disse que não falou nada ofensivo para professora Isabel Cristina Ferreira dos Reis e em relação a cor de pele dela. “Ele disse que preferiu pegar a prova direto da mesa e não pegar das mãos da professora, mas que não falou nada para ela, não disse nada ofensivo, não se referiu a nada relacionado a cor da pele dela”. 


  
O estudante contou para o delegado que passou por uma situação parecida uma semana antes, e que o caso não foi considerado racismo, porque a professora não era negra. 

 
“Ele também disse que na semana anterior teve uma situação parecida com outra professora, que ele solicitou que ela deixasse os documentos na mesa, para que ele pegasse diretamente da mesa, mas que não houve nenhuma conotação pejorativa e, inclusive, essa outra professora não é negra”, contou o delegado. 


  
Ainda segundo o delegado João Mateus, Danilo Góis contou que não conseguiu se explicar para a coordenadora da UFRB, porque os alunos começaram a gritar e chamar ele de racista. 


  
“Ele se defendeu nesse sentido e disse que não pôde explicar isso, porque no momento dos fatos, o pessoal ficou exaltado, os alunos começaram a xingar, gritar e chamar ele de racista. Ele disse que não teve como explicar isso para a coordenadora, saiu da faculdade e foi obrigado a sair da residência universitária, porque ele recebeu agressão, sofreu ameaças”, disse. 


   
Segundo a polícia, o estudante do curso de Ciências Sociais, Danilo Araújo de Góis, esteve na Delegacia de Cachoeira e relatou que foi vítima de preconceito, porque os estudantes não deixaram ele se explicar e o chamaram de racista. Ele registrou um boletim de ocorrência e foi liberado. A professora Isabel Cristina Ferreira dos Reis também registrou o caso na delegacia. 


   Opinião do escritor ! Esse caso é um caso que merece muito cuidado e investigação, pois é um caso de racismo que dá prisão, as duas professoras brancas que o aluno Danilo diz também ter acontecido a mesma coisa devem serem ouvidas pela polícia e pela a imprensa para que elas também possam dar a versão delas, se o que o estudante diz confirma com o depoimento delas.  Chamar pessoas que estudam esse caso de tocar nas coisas seja de fato um caso de sensitivo, ou se a ciência explica esse tipo de coisa.


   


   

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