quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Prisão de Bolsonaro se aproxima após plano para matar Lula, Alckmin e Moraes

 A Polícia Federal prendeu 4 militares do Exército e 1 policial federal investigados por envolvimento em um plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes, ministro do STF, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral – crimes previstos para serem executados no fim de 2022, depois da eleição e antes do presidente eleito tomar posse. De acordo com a PF, os suspeitos tinham posse de armamento pesado, cogitaram envenenar Lula e chegaram a iniciar uma missão contra Alexandre de Moraes, que foi abortada de última hora. 



Para entender o que diz a investigação da Polícia Federal, quem são os militares presos e os detalhes da arquitetura do plano, Natuza Nery conversa com Reynaldo Turollo Jr., repórter do g1 em Brasília. Ele explica também como o general Braga Netto – que foi ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa derrotada de Jair Bolsonaro – está no centro dessa investigação e como uma reunião misteriosa na casa dele está inserida na trama golpista.


Diante dessas novas evidências, a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro se aproxima, devido a vários vínculos com todos os envolvidos, incluindo escutas telefônicas, grampos de e-mail e diversas outras gravações.



A Polícia Federal realizou uma operação na manhã de terça-feira (19/11) para cumprir mandatos de prisão, busca e apreensão contra suspeitos de planejar um golpe de Estado no final de 2022, com o objetivo de impedir uma posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Cinco pessoas foram presas com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). Quatro delas são militares do Exército, membros de forças de operações especiais e conhecidos como "kids pretos".

Foram presos o general de brigada da reserva Mario Fernandes, o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira.

O quinto indivíduo que teve prisão decretada foi o policial federal Wladimir Matos Soares.

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